Há um mês atrás apareceu a informação de uma casa espírita muito perto de casa e fui lá tirar informações. O tratamento aos sábados de manhã era um horário apropriado para o meu pai freqüentar e para que eu pudesse ir com ele. Hoje foi o segundo dia que fomos.
Ele tem passado por momentos difíceis neste final de ano, muitas lembranças da minha mãe. Mas uma força interior o fez ir até o centro. Já vi muitos paus desentortarem em centros, nas escolas de aprendizes, mas o meu pai é um caso que eu custo a crer que possa ter solução. Só uma fé raciocinada para derrubar os mitos familiares, de que somos o que somos e não vamos mudar. Estou feliz por esta experiência. No dia 2 estarei aqui em SP só para mais um dia de tratamento com o meu pai. Esta renúncia por ele me lembra quantas vezes renunciei por pessoas que não meus familiares. Fazer pela família é muito mais legal.
Mas sentar na cadeira de um centro desconhecido é um misto de cuidar de mim como de querer também subir ao palanque e trabalhar. Cada coisa ao seu tempo.
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