domingo, 20 de fevereiro de 2011

Sorria

Tomar o mundo feito Coca-cola (Lulu Santos, Último Romântico)

Vamos colocar aqui algumas observações trabalhadas na evangelização infantil, ontem de manhã no centro.

Viver em alegria é encarar a vida como uma grande oportunidade de aprendizado. Num exemplo colocado, uma criança tomando sorvete com alegria, vivencia aquele momento com intensidade. O Cristo encarava cada dia do planeta como uma grande oportunidade de trabalho, com otimismo e realismo. Jesus tem uma fé inquebrantável e por isso mesmo vivia o momento com alegria, com uma segurança de que tudo está dentro dos planos divinos.

Viver o momento é um exercicio que deve ser empreendido nas escolas de aprendizes, pois ao realizá-lo conseguimos ter contato conosco mesmo, ou como se diz, temos a (des)conhecida Lembrança de Si.

Primeiramente que fique claro que não gostamos de nos esforçar. Ainda estamos criando mecanismos de vermos prazer em nos esforçar em todas as coisas. Deus vem nos empurrando na marra com algumas tarefas, ora nos colocando em situações difíceis (que nos obriga a mover-nos), ora utilizando de nossos defeitos para buscarmos algo melhor (orgulho, egoísmo e seus filhotes).

Tudo que nos obriga a nos esforçar nos estressa, como manter a atenção, manter a concentração, manter o foco. Quanto mais nos esforçarmos e treinarmos, quanto mais praticarmos as virtudes, mais fortes ficaremos, mais condicionados ao bem ficamos, mais capazes nos tornamos. É como andar de bicicleta: no primeiro dia nossas pernas estão doendo e esta dor vai passando ao longo das semanas - até num certo momento o que era dor se torna prazeroso.

A prece, manter pensamentos positivos, não falar mal (ou pensar) dos outros, manter a concentração tudo isso estressa. Para pessoas que realizam atividades repetitivas, ao longo dos anos, começa a mandar as atividades para os departamentos instintivos, mecânicos e com o tempo as coisas saem automaticamente. Aquele que trabalha com passes, roda ou passista, deve buscar mecanismos pessoais de manter a concentração, pois é compreensível cair na rotina e passar batido por aquele caso do assistido. É uma luta íntima e diária que cada um travará conforme sua personalidade e recursos.

Para se manter o bom humor, devemos encarar bem as coisas, ok, isso todo mundo entendeu. Devemos escolher a nossa vida, decidir por ela, ok, isso em tese vale, mas sabemos que algumas coisas que foram decididas lá atrás precisam ser cumpridas. E coisas como empregos, não estão tão ao nosso bel prazer de escolher, a vida não é tão optativa assim (ou ainda não sabemos que ela realmente é, não conseguimos enxergar assim).

Vem dias em que vêm os problemas. E muitas vezes caimos, ficamos tristes. Precisamos nos levantar e buscar a alegria.

Lembrar de si, se valorizar de maneira realista (sem pessimismo ou falsa euforia), ter auto-confiança, ter reconhecimento sobre si mesmo, respeitar a si próprio, se ligar ao mentor, se ligar ao Cristo e a Deus... Frequentar a sua religião ajuda muito, seja qual for, é melhor que novela e programas de auditórios.

Emmanuel disse que sempre devemos dar aos outros o que temos. Dai de graça o que recebemos de graça. Mas que não se pode dar aos outros o que não temos, exceto a alegria. É para pensar e refletir, já fazemos isso, já somos assim: quando um filho vem sorrindo para nós, muitas vezes estamos com problemas, mas lhe damos alegria naquele momento. Filho faz isso com a gente, um adulto não nos induz a alegria. Por isso devemos nos excercitar e tentar dar alegrias a pessoas que não nos são íntimas (como o citado filho).

Por isso, procure entender o momento ímpar que você está vivendo e sorria, sorria muito, seu sorriso ilumina todo o seu ambiente, enche-nos com sua energia e tudo o que está ao seu redor transformar-se-á numa cúpula de amor e as pessoas te darão todo o amor e auxílio que você precisa.

Um comentário:

Anônimo disse...

Parabens pelos posts tao valiosos!