quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Emmanuel fala sobre o Perdão

"O perdão do Senhor é sempre transformação do mal no bem, com a renovação de nossas oportunidades de luta e resgate, no grande caminho da vida. A Divina Tolerância não constitui subversão da ordem no campo da Justiça. A Bondade Infinita do Criador ou daqueles que O representam nos afaga e desculpa sempre, entretanto, nossa consciência jamais nos perdoa."

"Se somarmos as inquietações e sofrimentos que infligimos a nós mesmos por não perdoarmos aos entes amados pelo fato de não serem eles as pessoas que imaginávamos ou desejávamos fossem, surpreenderemos conosco volumosa carga de ressentimento que nada mais é senão peso morto, a impelir-nos para o fogo inútil do desespero."

"PERDOAR AOS AMIGOS
Afirmação aparentemente contraditória, mas de justo sentido: "perdoar aos amigos". Advertência afetuosa para todos os dias.
Reflete nisso e não estragues o tempo com suscetibilidade inúteis.
Do adversário, é possível venham ofensas que nos impõem a prática da tolerância, considerando-se que os inimigos, em muitas ocasiões, são nossos credores, que nos ensinam a raciocinar e a discernir.
Dos amigos, porém, temos as lições constantes da convivência, na escola do cotidiano.
São os testes da comunhão afetiva que nos oferecem oportunidades à conquista do entendimento e do amor.
Valoriza os companheiros que te apóiam e não lhes desmereças a dedicação por bagatelas.
Não de queixes da omissão de teu nome na relação de convidados para uma festa; não exijas dos teus associados de ideal considerações pessoais claramente dispensáveis; não te melindres com alguma frase menos feliz a teu respeito e nem percas tempo com apontamentos que a malícia te assopre aos ouvidos.
Honra sempre os amigos que te incentivem para o trabalho do bem e abençoa-lhes a presença no caminho que a vida te deu a percorrer.
Diz a Escritura: "aquele que encontrou um amigo achou um tesouro" e, por isso mesmo, entre as mutações e perturbações do mundo, é preciso saibamos conservá-lo."

"A atitude que mais favorecerá o nosso êxito espiritual nos trabalhos do mundo deve ser a que vos é ensinada pela lei divina, na reencarnação em que vos encontrais, isto é, a do esquecimento de todo o mal, para recordar apenas o bem e a sagrada oportunidade de trabalho e edificação, no patrimônio eterno do tempo."

"Esquecer o mal é aniquilá-lo, e perdoar a quem o pratica é ensinar o amor, conquistando afeições sinceras e preciosas.
Daí a necessidade do perdão, no mundo, para que o incêndio do mal possa ser exterminado, devolvendo-se a paz legitima aos corações."

"Quem perdoa sinceramente, fá-lo sem condições e olvida a falta no mais íntimo do coração; todavia, a boa palavra é sempre útil e a ponderação fraterna é sempre um elemento de luz, clarificando o caminho das almas.
O perdão sincero é filho espontâneo do amor e, como tal, não exige reconhecimento de qualquer natureza. Portanto, quando alguém perdoa, não deve mostrar a superioridade de seus sentimentos para que o culpado seja levado a arrepender-se da falta cometida."

"Para a convenção do mundo, o perdão significa renunciar à vingança, sem que o ofendido precise olvidar plenamente a falta do seu irmão; entretanto, para o espírito evangelizado, perdão e esquecimento devem caminhar juntos, embora prevaleça para todos os instantes da existência a necessidade de oração e vigilância.
Aliás, a própria lei da reencarnação nos ensina que só o esquecimento do passado pode preparar a alvorada da redenção."

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