segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

O Decálogo do Médium, segundo André Luiz

Como a psicofonia é a mediunidade mais indicada para esse tipo de tarefa, André Luiz nos oferece, no seu já citado “Desobsessão”, um valioso decálogo de recomendações e sugestões. Mesmo que o leitor disponha de um exemplar, parece que vale a pena reproduzir aqui o texto. André considera tais cuidados “essenciais ao êxito e à segurança da atividade” atribuida aos médiuns.

É aconselhável, pois, aos médiuns psicofônicos:
1 Desenvolvimento da autocrítica.
2 Aceitação dos próprios erros, em trabalho mediúnico, para que se lhes apure a capacidade de transmissão.
3 Reconhecimento de que o médium é responsável pela comunicação que transmite.
4 Abstenção de melindres ante apontamentos dos esclarecedores ou dos companheiros, aproveitando observações e avisos para melhorar-se em serviço.
5 Fixação num só grupo, evitando as inconveniências do compromisso de desobsessão em várias equipes ao mesmo tempo.
6 Domínio completo sobre si próprio, para aceitar ou não a influência dos Espíritos desencarnados, inclusive reprimir todas as expressões e palavras obscenas ou injuriosas, que essa ou aquela entidade queira pronunciar por seu intermédio.
7 Interesse real na melhoria das próprias condições de sentimento e cultura.
8 Defesa permanente contra bajulações e elogios, conquanto saiba agradecer o estímulo e a amizade de quantos lhe incentivem o coração ao cumprimento do dever.
9 Discernimento natural da qualidade dos Espíritos que lhes procurem as faculdades, seja pelas impressões de sua presença, linguagem, eflúvios magnéticos, seja pela sua conduta geral.
10 Uso do vestuário que lhes seja mais cômodo para a tarefa, alijando, porém, os objetos que costumem trazer jungidos ao corpo, como sejam relógios, canetas, óculos e jóias.

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