sábado, 15 de janeiro de 2011

A reforma diária - Falar

Tem horas que eu sou ajudado por pessoas inesperadas. Tem vezes que a luz vem de onde menos eu espero. A vida vem me mostrando os bons caminhos e tenho tentado percorrê-los.

Posso aqui me criticar como uma pessoa que fala muito, mas isso está entrando mais no aperfeiçoamento do que eu sinto, da compreensão do que sinto, dos pensamentos e sintonias positivas.

O falar que quero tratar é o mais difícil. Me abrir. Estar aberto. Todos pensam que eu falo muito, que eu me abro demais, que me exponho. Principalmente agora. Mas isso, creiam, não é a verdade.

Todos os meus maiores problemas surgiram disso: eu não falar o que eu sinto, não colocar os meus problemas para fora, não colocar o que realmente o meu coração está sentindo. Num exemplo bem rasteiro eu me vejo num dia como hoje, tendo algum mal estar e ao invés de eu colocar isso para a pessoa que está comigo, eu não falo. É tão simples, mas depois de 41,99999 anos não fazendo não é tão simples. Desde pequeno eu passo por situações assim, "tenho" que ocultar e reprimir o que sinto.

Fico feliz por esta percepção, mesmo que tardia.

No último mês eu pude me abrir em muitas situações. Já me sinto melhor.

Sempre que a Judite me dizia que eu não me abria eu pensava: ela está errada. Mas agora vejo que eu passei toda a minha vida fechado, colocando um muro entre mim e meus próprios amigos, sejam ele familiares, amigos mesmo ou minhas pares.

Além de alívio, além de conforto, além de paz, eu sinto mesmo é que eu sou melhor do que eu penso, minha auto estima está melhor. E o mundo se tornou um lugar mais confortável para eu viver.

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